quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Textos, ;)


       

Eu não sei, ou talvez eu saiba mas, é mais comodo e menos doloroso fingir o contrário. Dói menos fingir que não sei o dia, o horário - inclusive os segundo -, de quando você partiu. A dor é mais suportável quando minto que não me recordo seu nome inteiro - mesmo tendo brincado de combinar os nossos sobrenomes a manhã toda -. Quase não machuca quando ouço aquela música que tu costumavas citar e finjo que não sei a letra, mas a verdade é que, além de saber a letra, sei a melodia, os acordes. Ou quando alguém usa seu perfume e eu digo que me causa náuseas. É mais comodo fingir que não foi nada ou que nunca aconteceu. Deixar apenas na memória como se fosse um sonho bom, que quem sabe um dia, volta a ser realidade…
Só é mais comodo. - Amor à Veritate.
O problema está nas pessoas - e na mania delas de fazer tudo pela metade: amar pela metade, ser amigos pela metade, e, consequentemente, viver pela metade.
Francine de Albuquerque (Doce-Inspiração )

Eu quero que as palavras saiam. Necessito lhe dizer as coisas que sinto, necessito te dizer como me sinto… Mas, desorganizo minhas ideias, diante de você, e só saem meras mentiras.


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